segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Doenças de pele- Foliculite

O que é?
Infecção dos folículos pilosos causadas por bactérias do tipo estafilococos. A invasão bacteriana pode ocorrer espontaneamente ou favorecida pelo excesso de umidade ou suor, raspagem dos pelos ou depilação.
Atinge crianças e adultos podendo surgir em qualquer localização onde existam pelos, sendo frequente na área da barba (homens) e na virilha (mulheres).
Manifestações clínicas
Quando superficial, a foliculite caracteriza-se pela formação de pequenas pústulas ("bolhinhas de pus") centradas por pelo com discreta vermelhidão ao redor. Alguns casos não apresentam pus, aparecendo apenas vermelhidão ao redor dos pelos. Quando as lesões são mais profundas, formam-se lesões elevadas e avermelhadas que podem ter ponto amarelo (pus) no centro. Pode haver dor e coceira no local afetado.

Alguns tipos de foliculite tem características próprias:
  • Foliculite decalvante: neste caso o processo infeccioso leva à atrofia do pelo, deixando áreas de alopécia que se expandem com a progressão periférica da doença.
foliculite decalvante
  • Foliculite da barba: localizada na área da barba, atinge homens adultos, tem característica crônica e, pela proximidade das lesões, pode formar placas avermelhadas, inflamatórias, com inúmeras pústulas e crostas.
  • Foliculite queloideana da nuca: comum em homens jovens afrodescendentes, formando lesões agrupadas que ao cicatrizar deixam cicatrizes endurecidas e queloideanas na região da nuca. Saiba mais...
  • Periporite supurativa: atinge as crianças pequenas e geralmente segue-se à miliária, com pústulas superficiais ou nódulos inflamatórios que acabam por drenar secreção purulenta.
Tratamento
O tratamento é feito com antibióticos de uso local ou sistêmico específicos para a bactéria causadora e cuidados antissépticos, além de evitar fatores predisponentes, como a depilação.
Algumas lesões podem necessitar de drenagem cirúrgica. O dermatologista é o médico mais indicado para o correto diagnóstico e tratamento das foliculites.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O melanoma maligno

Melanoma maligno é um câncer de pele grave, por produzir metástases com rapidez. O melanoma maligno atinge a melanina que são as células que dão cor à pele, podendo afetar as áreas do corpo expostas ou não ao sol.

Melanoma maligno tem cura

O melanoma maligno tem cura quando ainda não é metastático, por isso é importante que o paciente que tenha tido melanoma assim como seus parentes diretos façam exames de rastreio no dermatologista anualmente para evitar a evolução maligna de alguma lesão da pele.
Este tipo de câncer de pele pode ocorrer em jovens e adultos de todas as idades e raças e atingir além da pele as mucosas da vagina, esôfago, ânus ou intestinos e também os olhos, neste caso chamado melanoma orbital.

Tratamento do melanoma maligno

O tratamento do melanoma maligno é diferenciado de acordo com o estadiamento da lesão.
O tratamento do melanoma maligno graus I e II  se dá com cirurgia para retirada da lesão, para que seja evitado um possível retorno da doença naquele local da pele.
Após a intervenção cirúrgica no local, novos exames deverão ser solicitados a fim de identificar novas lesões, e caso haja metástases na região anteriormente tratada, deverá ser feita nova cirurgia com radioterapia. Classifica-se como melanoma grau III.
Quando se encontram metástases do melanoma maligno em órgãos distantes da lesão inicial, trata-se de um melanoma de grau IV, e neste caso o tratamento é paliativo com quimioterapia e o paciente é considerado incurável.

Fotos do melanoma maligno


Tipos de melanoma maligno 

Os tipos de melanomas malignos podem ser:
  • Melanoma lentiginoso acral: Atinge geralmente as palmas das mãos, solas dos pés e unhas, sendo o melanoma mais comum em negros, asiáticos e hispânicos;
  • Melanoma extensivo superficial: Tipo mais comum de câncer de pele e seu aparecimento em pacientes de pele branca é mais observado;
  • Melanoma nodular:Tem aparência elevada da pele em cores preta azulada e vermelha azulada como mostra a imagem - esse tipo de câncer de pele tende a se espalhar com mais facilidade pelo organismo;
  • Melanoma lentigo maligno: Mais observado em áreas que estão mais expostas ao sol como face,pescoço e dorso das mãos, geralmente em pacientes idosos.

Sintomas do melanoma maligno

Os sintomas do melanoma maligno geralmente não provocam dor e são identificadas através da alteração de tamanho, forma, cor e texturas dos sinais ou manchas existentes na pele.
Alguns dos principais sintomas do melanoma maligno são:
  • Manchas pré existentes que se alteram de tamanho;
  • Aparecimento de manchas ou sinais na pele com contornos irregulares;
  • Coceira num sinal já existente;
  • Sangramento ou liberação de líquidos.

Diagnóstico do melanoma maligno 

O diagnóstico do melanoma maligno é feito através de exames como:
  • Biópsia da lesão;
  • Dermatoscopia, que mapeia as manchas e sinais do corpo;
  • Ressonância magnética;
  • Tomografia computadorizada.
De acordo com o estadiamento do melanoma o médico decidirá qual será o exame de diagnóstico mais eficiente mediante cada caso.